Eng. Civil Sandra Nepubuceno
Eng. Agronômo Orlando Lisboa
Diga Não à Incineração do Lixo em Maringá!
O Fórum manifesta-se desfavorável à proposta de instalação de uma usina de incineração no âmbito do Município de Maringá pelas seguintes razões:
· porque a matriz energética brasileira é fundada em outras bases, sendo considerada uma das mais limpas do mundo, enquanto tal fonte de energia é altamente questionável do ponto de vista de seu potencial poluente;
· porque deve ser objeto de um amplo debate público e integrar a proposta de um plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, não podendo ser tratada de forma isolada e desconectada da questão da gestão como um todo;
· porque a incineração, nos termos da legislação vigente, deve ser precedida de outras medidas e políticas públicas, especialmente de políticas voltadas à educação ambiental (não geração, redução, reutilização), à correta segregação de resíduos e à reciclagem, o que não foi providenciado, a contento, no âmbito do Município de Maringá;
· porque o Município de Maringá sequer está cumprindo aquilo a que foi condenado em processo movido pela Promotoria do Meio Ambiente - que são obrigações básicas no que diz respeito ao gerenciamento de resíduos – , conforme manifestação da própria Promotoria, que entende que a proposta da incineração fere não só a decisão prolatada no processo, mas também a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, tratando-se de uma tentativa do Município de exonerar-se de cumprir aquilo que deve ser cumprido.
· porque, conforme foi relatado pela própria empresa sondada pela Prefeitura para os estudos acerca do projeto de incineração – a qual compareceu, a pedido, em reunião realizada pelo Fórum - , o volume de material necessário ao funcionamento da unidade seria bastante elevado, demandando possivelmente a queima também de material reciclável, o que representaria um prejuízo à sociedade como um todo e principalmente aos trabalhadores envolvidos com o material reciclável.
Veja no link abaixo um manifesto geral sobre a Incineração onde inclua-se a proposta para Maringá.
http://
Acesse o Abaixo Assinadohttp://
Projeto para queima do lixo está
na mira do
Ministério do Trabalho
- Rosângela Gris - O Diário
O polêmico projeto para incineração do lixo, proposto pela Prefeitura de Maringá através de uma parceria público-privada (PPP) e aprovado pela Câmara Municipal, está na mira do Ministério Público do Trabalho (MPT). O procurador do trabalho, Fábio Aurélio da Silva Alcure, instaurou um inquérito nesta segunda-feira (19) para analisar a proposta de instalação da usina que, no entendimento dele, trará prejuízos aos catadores de recicláveis da cidade.
"O projeto apresentado prevê a queima de recicláveis, logo, isso teria reflexo no segmento. Os catadores ficarão desempregados e, devido a baixa qualificação profissional dos mesmos, possivelmente terão dificuldades para conseguir a recolocação no mercado", argumenta o procurador, sem saber precisar o número de catadores de recicláveis que atuam na cidade. "Hoje em Maringá há seis cooperativas de recicláveis, com números variáveis de associados, fora os que trabalham como autônomos".
A questão social é a principal, mas não a única motivação do inquérito aberto pelo MPT. Os problemas ambientais e à saúde humana também preocupam o procurador Alcure, que também atua como coordenador do Fórum Intermunicipal Lixo & Cidadania. "Este é um projeto polêmico que precisa ser melhor analisado pela população que só agora está sendo esclarecida sobre o que de fato é a usina proposta e os riscos que ela pode trazer", alerta o procurador.Procurado pela reportagem, o secretário de Saneamento e Meio Ambiente, Leopoldo Fiewski, disse que a secretaria e nem a Procuradoria Jurídica da Prefeitura haviam sido notificados pelo MPT e informou que só comentaria o assunto quando tivesse conhecimento do teor do documento.
Abaixo-assinado
Antes do MPT, a Igreja Católica já havia se posicionada contra a queima do lixo. Em nota, assinada pelo Arcebispo Dom Anuar Battisti, a igreja disse estar atenta aos anseios do povo e 'preocupada com a defesa da saúde, assim como com a preservação do meio ambiente'.
O Fórum Intermunicipal Lixo & Cidadania organizou também um abaixo-assinado para mobilizar a população. Desde o início deste mês estão sendo coletadas assinaturas para enviar à Câmara Municipal de Maringá um Projeto de Iniciativa Popular proibindo a prática na cidade. Das 12.500 assinaturas necessárias para que o projeto possa entrar em discussão na Casa de Leis, já foram conseguidas oito mil.
Protesto no sábado
Os manifestantes devem realizar um ato contrário à incineração de lixo neste sábado (24), a partir das 9h, na Praça Rocha Pombo, em Maringá. Eles devem seguir em caminhada, com trio elétrico, faixas, cartazes e banners, pela Avenida Brasil até a Praça Raposo Tavares, onde acontecer um ato público. Na página do evento no Facebook, mais de 130 pessoas já haviam confirmado presença.
Além de discursos, devem ocorrer apresentações de maracatu, teatro e um "enterro do meio ambiente com cortejo fúnebre". Haverá exposição de artesanato e objetos artísticos feitos com sofá, e lixo reciclável. Haverá também uma demonstração de composteiras caseiras para resíduos úmidos orgânicos de cozinha.
06/03/2012 às 09:38 - Atualizado em 17/03/2012 às 10:31
Arquidiocese emite nota contra a incineração de lixo em Maringá
- Rubia Pimenta ,Poliana Lisboa e Talita Amaral - O Diário
A Arquidiocese de Maringá emitiu uma nota à imprensa, na manhã desta sexta-feira (16), se posicionando de forma contrária à proposta da Prefeitura de firmar uma parceria público-privada com uma empresa, com o intuito de queimar lixo para produção de energia elétrica.
Conforme a nota, assinada pelo Arcebispo Dom Anuar Battisti, a igreja está atenta aos anseios do povo e 'preocupada com a defesa da saúde, assim como com a preservação do meio ambiente'.
Na manhã desta sexta-feira, o porta-voz da Arquidiocese, padre Orivaldo Robles, no entanto, foi mais brando, e falou que a Arquidiocese está apenas recomendando cuidado em relação ao projeto.Conforme Robles, os dirigentes da Arquidiocese participaram do Fórum Intermunicipal Lixo e Cidadania e concordaram com os argumentos que previnem sobre a instalação da usina.
Apesar da nota oficial ser explícia ao afirmar que a Arquidiocese não concorda com o projeto (leia a nota na íntegra abaixo), Robles afirmou que "Não somos contra, nem a favor do projeto. Se nos provarem que a incineração não trará danos à saúde e ao meio ambiente, nós aprovamos", disse em coletiva à imprensa.
Conforme o Padre, a Igreja apoia ideias alternativas para a destinação do lixo, que privilegiem a reciclagem e a reutilização do lixo.
Um abaixo-assinado está sendo repassado em todas as igrejas pedindo maiores discussões sobre o assunto com a população.
Prefeito
Na manhã desta sexta-feira, o prefeito Silvio Barros comentou a nota da Arquidiocese. Segundo ele, "vivemos em uma democracia e eles têm a liberdade de pensarem o que quiserem".
Silvio disse ainda que o processo de licitação ainda não definiu qual tecnologia será utilizada para a destinação no lixo. O prefeito não conversou com a Arquidiocese, mas afirmou estar preparando um material para explicar as intenções da prefeitura para a sociedade.
Confira a nota oficial da Arquidiocese na íntegra:
"A Arquidiocese de Maringá, atenta aos anseios do povo e preocupada com a defesa da saúde, assim como com a preservação do meio ambiente, vem a público emitir a seguinte NOTA DE ESCLARECIMENTO:
1- Temos acompanhado as discussões acerca da proposta de instalação, em Maringá, de uma usina de incineração dos resíduos sólidos urbanos. Ouvidos esclarecimentos de Cientistas, do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público Estadual e de Movimentos Sociais, concluímos não ser recomendável a utilização de tecnologia de incineração (queima do lixo). Entre os problemas apontados verifica-se o prejuízo social dos trabalhadores da reciclagem, além dos graves e irreversíveis danos à saúde dos seres vivos, notadamente das pessoas.
2- A Igreja tradicionalmente tem-se mostrado sensível à necessidade de cuidar do meio ambiente e da saúde. Prova-o a Campanha da Fraternidade, em especial nos dois últimos anos: 2011 – “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22); 2012 – “Que a saúde se difunda sobre a terra” (Eclo 38,8). “É missão da Igreja a continuidade da ação de Jesus na história para que a saúde se difunda sobre a terra” (CF-2012 Texto-base, 178).
3- Os cidadãos não devem permitir que, num Município nacionalmente conhecido como “Cidade Verde”, o Poder Público Municipal implante uma política que privilegie a incineração dos resíduos sólidos urbanos, em detrimento da não geração, redução, reutilização, reciclagem e compostagem, tal como estipula a Lei que Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Nº 12.305/2010).
4 – Por fim, no âmbito do Estado democrático de direito, reconhecemos como nossa missão nos pronunciarmos sobre tudo o que diz respeito ao bem da comunidade, como igualmente incentivar e apoiar a sua conscientização e organização.
Maringá, 15 de março de 2012.
Dom Anuar Battisti
Arcebispo Metropolitano".
07/01/2012 às 02:00 - Atualizado em 07/01/2012 às 02:00
Ano novo começa com lixo acumulado nas ruas
- Luiz Fernando Cardoso - O Diário
O lixo em vários bairros de Maringá. No Residencial Copacabana, onde a situação foi normalizada nesta quinta-feira, moradores reclamavam do mau cheiro decorrente de quase duas semanas sem a visita do caminhão de lixo.
Morador do bairro, o motorista José Retig diz que o quadro piorou no início desta semana, quando cachorros de rua começaram a rasgar os sacos com os resíduos domésticos. "O cheiro ficou insuportável", destaca. "Quando eles [políticos] querem aumentar o salário deles, fazem isso bem rápido. Queria ver essa agilidade toda na coleta do lixo", reclama.
No Jardim Monte Rei, próximo ao Contorno Norte, os cachorros também se fartaram com os resíduos das festas do Natal e do Réveillon, para desespero dos moradores. "Como o bairro é novo, muitas casas ainda não tem as lixeiras para evitar que os sacos fiquem no chão", afirma o jardineiro Dionísio Barbosa.
Morador do bairro, o motorista José Retig diz que o quadro piorou no início desta semana, quando cachorros de rua começaram a rasgar os sacos com os resíduos domésticos. "O cheiro ficou insuportável", destaca. "Quando eles [políticos] querem aumentar o salário deles, fazem isso bem rápido. Queria ver essa agilidade toda na coleta do lixo", reclama.
No Jardim Monte Rei, próximo ao Contorno Norte, os cachorros também se fartaram com os resíduos das festas do Natal e do Réveillon, para desespero dos moradores. "Como o bairro é novo, muitas casas ainda não tem as lixeiras para evitar que os sacos fiquem no chão", afirma o jardineiro Dionísio Barbosa.
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Segundo a prefeitura, no fim de ano o volume de lixo aumentou de 280 toneladas para 420 toneladas por dia Fonte: O DIÁRIO - João Paulo Santos |
Proprietária de um pet shop, Vera diz que atrasos na coleta de lixo tem se repetido na Avenida das Palmeiras há quase seis meses. "Fizeram uma lei que impede o comércio de expor produtos na calçada para não atrapalhar os pedestres. E esse lixo todo, não atrapalha?", desabafa.
MOTIVO
50% foi o aumento do lixo gerado
no período de festas em
Maringá, o que prejudicou a coleta
Volume maior
De acordo com a Prefeitura de Maringá, o problema não foi dos caminhões e, sim, do aumento no volume de lixo gerado no período de festas. "O volume de lixo coletado aumentou significativamente no fim de ano, de 280 toneladas por dia para 420 toneladas por dia", explicou o secretário interino de Serviços Públicos, Gilson Roberto da Silva.
O secretário informou que a situação seria normalizada até a noite de ontem. A única exceção é a Vila Esperança, onde a coleta será realizada hoje. "A partir de amanhã [sábado] a coleta estará normalizada em todos os bairros", garante.
19/03/2012 às 18:45 - Atualizado em 20/03/2012 às 15:34
Projeto para queima do lixo está na mira do Ministério do Trabalho
- Rosângela Gris - O Diário
O polêmico projeto para incineração do lixo, proposto pela Prefeitura de Maringá através de uma parceria público-privada (PPP) e aprovado pela Câmara Municipal, está na mira do Ministério Público do Trabalho (MPT). O procurador do trabalho, Fábio Aurélio da Silva Alcure, instaurou um inquérito nesta segunda-feira (19) para analisar a proposta de instalação da usina que, no entendimento dele, trará prejuízos aos catadores de recicláveis da cidade.
Procurado pela reportagem, o secretário de Saneamento e Meio Ambiente, Leopoldo Fiewski, disse que a secretaria e nem a Procuradoria Jurídica da Prefeitura haviam sido notificados pelo MPT e informou que só comentaria o assunto quando tivesse conhecimento do teor do documento.
Abaixo-assinado
Antes do MPT, a Igreja Católica já havia se posicionada contra a queima do lixo. Em nota, assinada pelo Arcebispo Dom Anuar Battisti, a igreja disse estar atenta aos anseios do povo e 'preocupada com a defesa da saúde, assim como com a preservação do meio ambiente'.
O Fórum Intermunicipal Lixo & Cidadania organizou também um abaixo-assinado para mobilizar a população. Desde o início deste mês estão sendo coletadas assinaturas para enviar à Câmara Municipal de Maringá um Projeto de Iniciativa Popular proibindo a prática na cidade. Das 12.500 assinaturas necessárias para que o projeto possa entrar em discussão na Casa de Leis, já foram conseguidas oito mil.
Protesto no sábado
Os manifestantes devem realizar um ato contrário à incineração de lixo neste sábado (24), a partir das 9h, na Praça Rocha Pombo, em Maringá. Eles devem seguir em caminhada, com trio elétrico, faixas, cartazes e banners, pela Avenida Brasil até a Praça Raposo Tavares, onde acontecer um ato público.
Na página do evento no Facebook, mais de 130 pessoas já haviam confirmado presença.
Além de discursos, devem ocorrer apresentações de maracatu, teatro e um "enterro do meio ambiente com cortejo fúnebre". Haverá exposição de artesanato e objetos artísticos feitos com sofá, e lixo reciclável. Haverá também uma demonstração de composteiras caseiras para resíduos úmidos orgânicos de cozinha.
O projeto apresentado prevê a queima de recicláveis, logo, isso teria reflexo no segmento. Os catadores ficarão desempregados e, devido a baixa qualificação profissional dos mesmos, possivelmente terão dificuldades para conseguir a recolocação no mercado", argumenta o procurador, sem saber precisar o número de catadores de recicláveis que atuam na cidade. "Hoje em Maringá há seis cooperativas de recicláveis, com números variáveis de associados, fora os que trabalham como autônomos".
A questão social é a principal, mas não a única motivação do inquérito aberto pelo MPT. Os problemas ambientais e à saúde humana também preocupam o procurador Alcure, que também atua como coordenador do Fórum Intermunicipal Lixo & Cidadania. "Este é um projeto polêmico que precisa ser melhor analisado pela população que só agora está sendo esclarecida sobre o que de fato é a usina proposta e os riscos que ela pode trazer", alerta o procurador.Procurado pela reportagem, o secretário de Saneamento e Meio Ambiente, Leopoldo Fiewski, disse que a secretaria e nem a Procuradoria Jurídica da Prefeitura haviam sido notificados pelo MPT e informou que só comentaria o assunto quando tivesse conhecimento do teor do documento.
Abaixo-assinado
Antes do MPT, a Igreja Católica já havia se posicionada contra a queima do lixo. Em nota, assinada pelo Arcebispo Dom Anuar Battisti, a igreja disse estar atenta aos anseios do povo e 'preocupada com a defesa da saúde, assim como com a preservação do meio ambiente'.
O Fórum Intermunicipal Lixo & Cidadania organizou também um abaixo-assinado para mobilizar a população. Desde o início deste mês estão sendo coletadas assinaturas para enviar à Câmara Municipal de Maringá um Projeto de Iniciativa Popular proibindo a prática na cidade. Das 12.500 assinaturas necessárias para que o projeto possa entrar em discussão na Casa de Leis, já foram conseguidas oito mil.
Protesto no sábado
Os manifestantes devem realizar um ato contrário à incineração de lixo neste sábado (24), a partir das 9h, na Praça Rocha Pombo, em Maringá. Eles devem seguir em caminhada, com trio elétrico, faixas, cartazes e banners, pela Avenida Brasil até a Praça Raposo Tavares, onde acontecer um ato público.
Na página do evento no Facebook, mais de 130 pessoas já haviam confirmado presença.
Além de discursos, devem ocorrer apresentações de maracatu, teatro e um "enterro do meio ambiente com cortejo fúnebre". Haverá exposição de artesanato e objetos artísticos feitos com sofá, e lixo reciclável. Haverá também uma demonstração de composteiras caseiras para resíduos úmidos orgânicos de cozinha.
19/03/2012 às 14:14 - Atualizado em 19/03/2012 às 18:46
Projeto de Iniciativa Popular já recolheu 8 mil assinaturas contra incineração de lixo em Maringá
- Rubia Pimenta - O Diário
Manifestantes contrários à incineração de lixo estão coletando assinaturas, desde o início de março, para enviar à Câmara Municipal de Maringá um Projeto de Iniciativa Popular proibindo a prática na cidade. A iniciativa é das entidades organizadas no Fórum Intermunicipal Lixo & Cidadania e já conseguiu recolher cerca de 8 mil assinaturas. São necessárias 12.500 para que o projeto possa entrar em discussão na Casa de Leis.
Mesmo criticado por ambientalistas, no início de fevereiro foi aprovado pelos vereadores, um projeto de lei que autoriza a Prefeitura firmar parceria público-privada (PPP) para a destinação dos resíduos sólidos. A proposta vem sendo avaliada pelo município desde 2010, quando o prefeito Silvio Barros (PP) foi aos Estados Unidos para conhecer a tecnologia de queima de lixo para a produção de energia.
A coleta de assinaturas acontece durante as missas em várias igrejas católicas da cidade, na sede da Associação de Reflexão e Ação Social (ARAS), junto à Igreja Santo Antônio, e também no Diretório Central dos Estudante (DCE) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). "Nossa meta é enviar o projeto até metade do mês de abril", fala um dos organizadores do movimento, Edson Pilatti.
Os manifestantes pedem que ao invés da incineração, sejam privilegiadas ações que não causem impacto ao meio ambiente, e privilegiem a reciclagem.
Protesto no sábado
Os manifestantes devem realizar um ato contrário à incineração de lixo neste sábado (24), a partir das 9h, na Praça Rocha Pombo, em Maringá. Eles devem seguir em caminhada, com trio elétrico, faixas, cartazes e banners, pela Avenida Brasil até a Praça Raposo Tavares, onde acontecer um ato público.
Na página do evento no Facebook, mais de 130 pessoas já haviam confirmado presença.
Além de discursos, devem ocorrer apresentações de maracatu, teatro e um "enterro do meio ambiente com cortejo fúnebre". Haverá exposição de artesanato e objetos artísticos feitos com sofá, e lixo reciclável. Haverá também uma demonstração de composteiras caseiras para resíduos úmidos orgânicos de cozinha.
"Tecnologia ainda não foi definida", diz prefeito
Em entrevista a O Diário, na semana passada, o prefeito Silvio Barros disse que ainda não sabe se a incineração de lixo realmente vai acontecer. "Estamos ainda em processo de licitação e as empresas ainda vão apresentar as propostas de tecnologias para a destinação do lixo. Talvez nem seja esse o sistema de destinação dos resíduos. Não tem nada decidido", afirmou.
Conforme Barros ainda não há uma data definida sobre quando as propostas serão conhecidas. "Primeiro temos que conhecer as empresas que vão se concorrer à licitação para então optarmos pela melhor alternativa para o município", disse.
Mesmo criticado por ambientalistas, no início de fevereiro foi aprovado pelos vereadores, um projeto de lei que autoriza a Prefeitura firmar parceria público-privada (PPP) para a destinação dos resíduos sólidos. A proposta vem sendo avaliada pelo município desde 2010, quando o prefeito Silvio Barros (PP) foi aos Estados Unidos para conhecer a tecnologia de queima de lixo para a produção de energia.
A coleta de assinaturas acontece durante as missas em várias igrejas católicas da cidade, na sede da Associação de Reflexão e Ação Social (ARAS), junto à Igreja Santo Antônio, e também no Diretório Central dos Estudante (DCE) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). "Nossa meta é enviar o projeto até metade do mês de abril", fala um dos organizadores do movimento, Edson Pilatti.
Os manifestantes pedem que ao invés da incineração, sejam privilegiadas ações que não causem impacto ao meio ambiente, e privilegiem a reciclagem.
Protesto no sábado
Os manifestantes devem realizar um ato contrário à incineração de lixo neste sábado (24), a partir das 9h, na Praça Rocha Pombo, em Maringá. Eles devem seguir em caminhada, com trio elétrico, faixas, cartazes e banners, pela Avenida Brasil até a Praça Raposo Tavares, onde acontecer um ato público.
Na página do evento no Facebook, mais de 130 pessoas já haviam confirmado presença.
Além de discursos, devem ocorrer apresentações de maracatu, teatro e um "enterro do meio ambiente com cortejo fúnebre". Haverá exposição de artesanato e objetos artísticos feitos com sofá, e lixo reciclável. Haverá também uma demonstração de composteiras caseiras para resíduos úmidos orgânicos de cozinha.
"Tecnologia ainda não foi definida", diz prefeito
Em entrevista a O Diário, na semana passada, o prefeito Silvio Barros disse que ainda não sabe se a incineração de lixo realmente vai acontecer. "Estamos ainda em processo de licitação e as empresas ainda vão apresentar as propostas de tecnologias para a destinação do lixo. Talvez nem seja esse o sistema de destinação dos resíduos. Não tem nada decidido", afirmou.
Conforme Barros ainda não há uma data definida sobre quando as propostas serão conhecidas. "Primeiro temos que conhecer as empresas que vão se concorrer à licitação para então optarmos pela melhor alternativa para o município", disse.
07/02/2012 às 18:16 - Atualizado em 08/02/2012 às 11:01
Sob protestos Câmara Municipal de Maringá aprova projeto para destinação do lixo
- Wilame Prado , com informações de Luiz Fernando Cardoso - O Diário
A sessão da Câmara dos Vereadores de Maringá desta terça-feira (7) foi interrompida por diversas vezes em razão de tumultos gerados por um grupo de pessoas que se manifestam contra projeto de autoria do Poder Executivo, colocado em regime de urgência, referente à destinação e tratamento do lixo de Maringá.
Vaias e gestos sugestivos segurando notas de dinheiro dos manifestantes forçaram as interrupções da sessão. Diante das dificuldades em dar andamento aos trabalhos, o presidente da câmara Mario Hossokawa solicitou apoio da Polícia Militar de Maringá, que durante a sessão ficou do lado de fora da casa.
Pessoas que integram entidades participantes do Fórum Intermunicipal Lixo e Cidadania, ambientalistas e integrantes de ONG´s foram as que mais protestaram contra o projeto. Mesmo assim, por dez votos a quatro, a câmara aprovou em primeira discussão o projeto que prevê a instalação de uma usina incineradora para destinação do lixo em Maringá. A votação da segunda discussão do projeto deverá ocorrer nesta quinta-feira (9).Fórum Intermunicipal Lixo e Cidadania colhe assinaturas contra usina incineradora de lixo em Maringá
- Wilame Prado - O Diário
Participantes do Fórum Intermunicipal Lixo e Cidadania, que se dizem contra a instalação de uma usina de incineração de lixo em Maringá e que foi aprovada recentemente pela Câmara Municipal, colhem assinaturas para um projeto de iniciativa popular para proibir a queima de lixo na cidade.
A meta, segundo a Fundação Verde, é conseguir a adesão de 12.500 eleitores, número necessário para que a proposta seja votada pelos vereadores. "Mas o objetivo do fórum é conseguir no mínimo 35 mil para os vereadores aprovarem esta lei, afinal, este ano é ano de eleição e os vereadores não poderão ignorar o desejo desta quantidade de eleitores", consta no texto.
Ainda conforme o texto divulgado pela fundação, diversas entidades organizadas que participam do fórum já começaram a coletar as assinaturas para o projeto de iniciativa popular que proíbe a instalação da usina para queimar o lixo na cidade.Dois pontos estão definidos como local para entregar as folhas com as assinaturas, No Diretório Central da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e sede da Aras Maringá, que fica em frente à Igreja Santo Antônio. Quem também quiser participar pode entregar as folhas durante a reunião ordinária do fórum intermunicipal lixo e cidadania, que ocorrerá nesta terça-feira (13), no Plenarinho da Câmara Municipal, às 19h.
07/02/2012 às 18:16 - Atualizado em 08/02/2012 às 11:01
Sob protestos Câmara Municipal de Maringá aprova projeto para destinação do lixo
- Wilame Prado , com informações de Luiz Fernando Cardoso - O Diário
A sessão da Câmara dos Vereadores de Maringá desta terça-feira (7) foi interrompida por diversas vezes em razão de tumultos gerados por um grupo de pessoas que se manifestam contra projeto de autoria do Poder Executivo, colocado em regime de urgência, referente à destinação e tratamento do lixo de Maringá.
Pessoas que integram entidades participantes do Fórum Intermunicipal Lixo e Cidadania, ambientalistas e integrantes de ONG´s foram as que mais protestaram contra o projeto. Mesmo assim, por dez votos a quatro, a câmara aprovou em primeira discussão o projeto que prevê a instalação de uma usina incineradora para destinação do lixo em Maringá. A votação da segunda discussão do projeto deverá ocorrer nesta quinta-feira (9).
Para você conhecer mais sobre esse assunto e saber porque não podemos permitir a instalação desta usina, leia alguns artigos abaixo.
Fonte: http://www.funverde.org.br/blog/archives/9792
Incineração não é a solução – Greenepace
- Vaias e gestos sugestivos segurando notas de dinheiro dos manifestantes forçaram as interrupções da sessão. Diante das dificuldades em dar andamento aos trabalhos, o presidente da câmara Mario Hossokawa solicitou apoio da Polícia Militar de Maringá, que durante a sessão ficou do lado de fora da casa.
Para você conhecer mais sobre esse assunto e saber porque não podemos permitir a instalação desta usina, leia alguns artigos abaixo.
Fonte: http://www.funverde.org.br/blog/archives/9792
12/12/2011 às 11:30 - Atualizado em 12/12/2011 às 11:46
Prefeitura de Maringá realiza audiência sobre destinação do lixo
- Rosângela Gris - O Diário
A Prefeitura de Maringá realiza nesta quinta-feira (15) audiência pública sobre alternativas tecnológicas para a destinação final dos resíduos sólidos urbanos. O evento será realizado das 19h às 23h no auditório do Sebrae/PR, na avenida Bento Munhoz da Rocha, 1116.
"Nosso objetivo é ampliar o debate qualificado sobre a realidade atual e perspectivas sustentáveis para a destinação de resíduos, um problema crescente, mas que felizmente é hoje objeto de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias", explica o secretário de Saneamento e de Meio Ambiente, Leopoldo Fiewski.
A audiência não será utilizada para apresentação, debate ou deliberação sobre o Plano Municipal de Saneamento, que está em consulta pública no site da prefeitura (www.maringa.pr.gov.br).
No evento de caráter meramente informativo, os especialistas vão expôr tecnologias e esclarecer dúvidas.
Cronograma de palestras
Tribunal de Contas do Estado do Paraná - "Relato de estudos sobre o Panorama de Disposição Final de RSU no Paraná";
Observatório Ambiental (UEM) - "Riscos Ambientais e Alternativas para Destinação Final de RSU";
Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Espaciais - "Panorama dos RSU no Brasil e no Mundo";
Cetesb – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - "Experiências e Alternativas para Destinação de RSU";
SEMA/PR – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - "Panorama e Perspectiva de Gestão de RSU para o Estado do Paraná".
"Nosso objetivo é ampliar o debate qualificado sobre a realidade atual e perspectivas sustentáveis para a destinação de resíduos, um problema crescente, mas que felizmente é hoje objeto de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias", explica o secretário de Saneamento e de Meio Ambiente, Leopoldo Fiewski.
A audiência não será utilizada para apresentação, debate ou deliberação sobre o Plano Municipal de Saneamento, que está em consulta pública no site da prefeitura (www.maringa.pr.gov.br).
No evento de caráter meramente informativo, os especialistas vão expôr tecnologias e esclarecer dúvidas.
Cronograma de palestras
Tribunal de Contas do Estado do Paraná - "Relato de estudos sobre o Panorama de Disposição Final de RSU no Paraná";
Observatório Ambiental (UEM) - "Riscos Ambientais e Alternativas para Destinação Final de RSU";
Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Espaciais - "Panorama dos RSU no Brasil e no Mundo";
Cetesb – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - "Experiências e Alternativas para Destinação de RSU";
SEMA/PR – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - "Panorama e Perspectiva de Gestão de RSU para o Estado do Paraná".
21/12/2011 às 02:00 - Atualizado em 21/12/2011 às 14:50
Câmara de Maringá rejeita projeto sobre lixo
- Vanda Munhoz - O Diário
A Câmara Municipal de Maringá rejeitou ontem o projeto de autoria do Executivo para contratar parceria público-privada (PPP), na modalidade de concessão administrativa, para a destinação final de resíduos sólidos. O projeto, apresentado em regime de urgência especial, precisava de maioria qualificada para ser aprovado, o que significa 10 votos. No entanto, apenas sete vereadores foram a favor - seis votaram contra. Dois vereadores não votaram: Wellington Andrade (PRP), que estava ausente, e o presidente do Legislativo, Mário Hossokawa (PMDB) que não precisaria votar.
Antes da votação, a base aliada do prefeito considerava a possibilidade de aprovação, mas dois vereadores, Umberto Crispim (PMDB) e Flávio Vicente (PSDB), que muitas vezes apoiam os projetos do Executivo, foram contra. Crispim alegou que o assunto é importante para o meio ambiente e precisa ser mais discutido. Vicente disse que havia questões técnicas, como o prazo de 30 anos prorrogáveis por mais 5 e a garantia de crédito, que deveriam ser melhor explicadas.
O secretário municipal do Ambiente, Leopoldo Fiewski, que acompanhou a sessão, lamentou a rejeição do projeto e afirmou que, apesar disso, a prefeitura está tranquila e a prestação dos serviços continua, pois há mais 4 anos de prazo para atender a lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que exige o tratamento do lixo. "Não é a solução que gostaríamos, mas vamos analisar com a equipe técnica da prefeitura quais as alternativas para encaminhamento da situação. Obviamente ficamos tristes com uma votação dessas", disse.
Urgência
A sessão começaria com uma pauta de 13 itens, mas o Executivo apresentou 11 projetos em regime de urgência especial. Com exceção do projeto sobre o lixo, todos os outros de autoria do Executivo foram aprovados em primeiro turno. Entre os aprovados, estão o direito do Executivo de ter a preferência na aquisição de imóvel urbano que seja objeto de alienação onerosa entre particulares; e outorga onerosa do direito de construir (constitui-se da concessão pelo município de um aumento no potencial construtivo do lote, ou seja, o acréscimo no coeficiente máximo de aproveitamento). Os projetos voltam para discussão na próxima quinta-feira, última sessão ordinária do ano. A partir do dia 23 até 2 de fevereiro, o Legislativo estará em recesso.
Antes da votação, a base aliada do prefeito considerava a possibilidade de aprovação, mas dois vereadores, Umberto Crispim (PMDB) e Flávio Vicente (PSDB), que muitas vezes apoiam os projetos do Executivo, foram contra. Crispim alegou que o assunto é importante para o meio ambiente e precisa ser mais discutido. Vicente disse que havia questões técnicas, como o prazo de 30 anos prorrogáveis por mais 5 e a garantia de crédito, que deveriam ser melhor explicadas.
O secretário municipal do Ambiente, Leopoldo Fiewski, que acompanhou a sessão, lamentou a rejeição do projeto e afirmou que, apesar disso, a prefeitura está tranquila e a prestação dos serviços continua, pois há mais 4 anos de prazo para atender a lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que exige o tratamento do lixo. "Não é a solução que gostaríamos, mas vamos analisar com a equipe técnica da prefeitura quais as alternativas para encaminhamento da situação. Obviamente ficamos tristes com uma votação dessas", disse.
NÃO DEU
"Obviamente ficamos tristes
com uma votação dessas"
Leopoldo Fiewski
Secretário de Meio Ambiente
de Maringá
O vereador Humberto Henrique (PT), um dos que votaram contra, criticou o regime de urgência e disse que, por ser uma PPP, seria necessário antes um estudo de viabilidade. "A incineração dos resíduos causa um grande dano, tanto ambiental quanto para a saúde humana. Existem outras opções, o município nunca tentou reciclar ou fazer compostagem", observou."Obviamente ficamos tristes
com uma votação dessas"
Leopoldo Fiewski
Secretário de Meio Ambiente
de Maringá
Urgência
A sessão começaria com uma pauta de 13 itens, mas o Executivo apresentou 11 projetos em regime de urgência especial. Com exceção do projeto sobre o lixo, todos os outros de autoria do Executivo foram aprovados em primeiro turno. Entre os aprovados, estão o direito do Executivo de ter a preferência na aquisição de imóvel urbano que seja objeto de alienação onerosa entre particulares; e outorga onerosa do direito de construir (constitui-se da concessão pelo município de um aumento no potencial construtivo do lote, ou seja, o acréscimo no coeficiente máximo de aproveitamento). Os projetos voltam para discussão na próxima quinta-feira, última sessão ordinária do ano. A partir do dia 23 até 2 de fevereiro, o Legislativo estará em recesso.