quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sérgio Inácio: Fórum tem a missão de retomar a COPEL para o povo do Paraná


Diretor da regional de Maringá do Senge-PR, o engenheiro Sérgio Inácio foi personagem fundamental da luta contra a privatização da Copel – empresa de que é funcionário de carreira. “Em nome dos funcionários da Copel, quero reconhecer a luta e a mobilização de milhares de cidadãos paranaenses em prol da empresa”, falou, no ato realizado nesta terça-feira (16/08/2011) pela manhã no Plenarinho da Assembleia Legislativa. “O Senge-PR tem o desejo de resgatar a memória desta luta, mostrar como foi construído o Fórum, e difundi-la, para que ela não seja apenas nossa, mas que fique para a história do Paraná”, disse.

Em seguida, fez um alerta. “A Copel é nossa, eis nosso lema em 2001. Mas será que é mesmo? Quando (o ex-governador Jaime) Lerner assumiu pela primeira vez, em 1995, 95,82% das ações da Copel pertenciam ao Estado. Em 2003, quando Lerner encerrou seu segundo mandato, apenas 31,1% das ações eram do Governo do Paraná. Será mesmo que a Copel não foi privatizada?

Por isso, é importante mantermos vivo o Fórum Popular contra a Venda da Copel, para fazermos agora a reversão do processo de venda, retomarmos o que é do povo.” O presidente do Senge-PR, Ulisses Kaniak, lembrou que há dez anos, em 16 de agosto de 2001, o povo assumiu o comando da Assembleia Legislativa. “Hoje, ainda vamos sair em passeata para demonstrar que estamos atentos à quaisquer tentativas de venda do patrimônio público. Vamos demonstrar que não deixaremos quem vendam o que é de todo o povo paranaense.”

Presidente do Crea-PR em 2001, Luiz Antonio Rossafa,  ex-conselheiro e ex-diretor da Copel, de 2003 a 2010, definiu 2015 como um “ano emblemático” para o futuro da empresa pública de energia do Paraná. “É quando vence a concessão da Copel Distribuidora. A não ser que haja mudanças na estrutura jurídica que temos hoje, esta concessão pode ser leiloada”, alertou. Para Rossafa, o evento desta terça-feira (16) marca uma “sensação de dever cumprido”.

“Vivemos um momento essencial da história do Paraná. O deputado estadual Tadeu Veneri (PT) classificou como “recuo tático”a retirada do projeto de lei que propunha uma agência reguladora para serviços prestados pela iniciativa privada no Paraná. “Devemos ficar atentos às reorganizações dos grupos que venderam o Banestado e tentaram vender a Copel. Em 2015, todas as concessões serão revistas”, lembrou.
Fonte:  SENGE - PR


terça-feira, 9 de agosto de 2011

POSSE DA DIRETORIA DO SENGE-MARINGÁ

A solenidade de posse da diretoria regional do Senge-PR em Maringá aconteceu no último dia 15 de julho de 2011, na Sede da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Maringá - AEAM e reuniu aproximadamente 100 convidados.
   
Angelo, Elmir, Orlando, Samir, Ulisses, Rodrigo, Sérgio Inácio, Felomena, Joseli e Sandra.

O  evento foi muito prestigiado pelas autoridades locais, pelos  novos  diretores  regionais  das cidades, engenheiros associados e representantes de sindicatos e associações das regiões.

Contou com a participação do presidente do Senge-PR, Ulisses Kaniak, do coordenador de projetos e ex-presidente do Senge-PR, Luiz Carlos Correa Soares, do diretor do Senge-PR e coordenador do curso de engenharia civil da PUCPR, Joel Kruger.
A festividade foi prestigiada pela participação do vereador Mario Verri (PT) e do secretário estadual de relações com  a  comunidade,  Wilson Quinteiro (PSB),  que  ressaltaram  a importância da Diretoria Regional do Senge-PR para a comunidade de Maringá e Região.
Em seu discurso de posse, o engenheiro civil Samir Jorge, ressaltou que pretende continuar a “combater os bons combates, com paixão e amor as causas e aos seus ideais”. Ele também destacou o trabalho de renovação do sindicato e a importância de uma gestão mais humanizada.“Pretendemos visitar e conversar mais com as pessoas, já que o mundo virtual muitas vezes nos engana.  É necessário tratar mais das questões básicas da sociedade, da formação sindical e política para que tenhamos conteúdo”, ressaltou Samir.

Projetos suburbanos e empreendimentos privados: os assentamentos do futuro?


Planejadores urbanos de todo o mundo estão trabalhando para fazer com que as grandes cidades sejam mais amigáveis com as pessoas e o meio ambiente no futuro. No entanto, um fenômeno inverso está ocorrendo em diversos países: a expansão de empreendimentos privados e projetos imobiliários suburbanos, distantes do centro das cidades e dependentes do automóvel (e, portanto, do petróleo).


Rua deserta em um típico subúrbio norte-americano.
O que acontecerá com estes projetos diante da ameaça constante de esgotamento do petróleo? A resposta está em uma série de estudos do Planning Institute of Australia(Instituto de Planejamento da Austrália).
Um dos autores, Peter Newman, da Universidade de Curtin, alerta: "A expansão urbana acabou. Se continuarmos criando novas concessões de terras e subúrbios dependentes dos automóveis, eles irão se transformar nos assentamentos de pobres do futuro”.

Segundo The Age, Newman afirma que novos projetos imobiliários do gênero deveriam levar em conta o nível de dependência de petróleo antes de serem construídos. Além disso, diante da expansão desenfreada, deve-se criar alternativas ao uso do automóvel (por exemplo, acesso ao transporte público ou facilidades para automóveis elétricos).

Os estudos se concentram n Austrália (que possui reservas mínimas de petróleo e é altamente dependente de combustível), o problema da expansão dos empreendimentos privados é bem presente na América Latina.

Em Buenos Aires, os chamados “countries” tiveram um crescimento exponencial na última década (de 414 complexos en 2000, passou para 550 em 2010 e foram alvo de críticias sociais em filmes como Las viudas de los jueves Una semana solos.

Sua estratégia de marketing propõe um estilo de vida “mais natural”, mas a maioria destes empreendimentos  tem grande dependência do automóvel, acrescentando horas de viagem e emissões de carbono à vida dos moradores.

Neste sentido, os estudos australianos também comentam o impacto na vida das crianças. Apesar de estes espaços serem vendidos como ideais para as crianças se desenvolverem com segurança e liberdade, um dos estudos afirma: "As crianças que estão sempre se locomovendo no assento traseiro de um carro até a escola aprendem pouco sobre seu entorno. Também perdem oportunidades valiosas de contato com outras pessoas, que oferecem aprendizados e experiências sociais importantes”.

Como estes empreendimentos continuam invadindo o entorno das cidades (muitas vezes, vendendo-se como “ecológicos”), é interessante refletir sobre essas questões, especialmente quando o que deveria ser um “bom investimento” pode ter um futuro incerto.

PPP - Planejamento e Políticas Públicas

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