Reunidos pela primeira vez na história da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros na região Norte do país, em Porto Velho, Rondônia, engenheiros e engenheiras dirigentes sindicais, convidados e universitários, em um total de 250 participantes, elegeram Sociedade, Energia e Meio Ambiente como temas centrais do 9° Congresso Nacional de Sindicatos dos Engenheiros, com a proposta de debater o país que queremos.
Construir a sociedade e o país que queremos exige mobilização permanente e participação ativa na luta pelo bem comum. É a política do protagonismo que pode transformar nossas vidas, ruas, bairros e cidades e garantir a ação eficaz de um Plano Nacional de Desenvolvimento Urbano na consolidação de cidades sustentáveis, respeitando-se os direitos universais e a plena cidadania, com saúde, educação, transporte, habitação, saneamento básico, trabalho, segurança e lazer.
Se vida digna inclui o direito à moradia, inclui também o direito à terra. Cidade e campo unidos na punição dos crimes e assassinatos de sindicalistas, principalmente nas zonas rurais que se multiplicam no norte do país. O Brasil convive com esses dois mundos. De um lado, a busca do mundo civilizado da agricultura familiar e da segurança alimentar, de outro, a miséria, a concentração de renda, a barbárie.
São conflitos que se sucedem no continente e que apontam a saída pela integração social, cultural, política e econômica da América Latina, com alternativas comuns para a Amazônia, com estratégias energéticas enraizadas na realidade social, e projetos que resgatem nossa história e passado comum em respeito às diferenças culturais de cada país e em defesa dos direitos universais da classe trabalhadora.
Na luta por direitos, o Salário Mínimo Profissional (SMP) é um marco histórico do movimento de engenheiros no Brasil. E se intensifica com a ameaça de sua extinção, em momento ímpar da engenharia e da economia nacional, com a engenharia ascendendo como eixo do desenvolvimento com sustentabilidade ambiental.
A discriminação às mulheres em um mercado de trabalho que, culturalmente, assume a predominância masculina exigiu neste encontro, fruto de luta antiga, a consolidação da Diretoria da Mulher para que direitos e participação sejam ampliados.
Destaque internacional com a descoberta do Pré-Sal, riqueza nacional que deve servir prioritariamente ao combate à fome e à pobreza, o Brasil deve garantir a destinação dos recursos obtidos, inclusive os royalties, para o povo brasileiro. Assim deve ser em todas as áreas da economia, desde a extração de recursos naturais até o uso adequado de energias alternativas renováveis.
Assumimos o compromisso, no estado que abraça alguns dos maiores projetos de Usinas Hidrelétricas do país, de lutar pela apropriação social da energia. Assumimos, ainda, o compromisso de combater as privatizações do setor elétrico que nos obrigam a pagar uma das mais caras tarifas de energia elétrica do mundo ou qualquer outro processo de privatização que venha a ameaçar a soberania nacional.
Conclamamos publicamente a nação brasileira a reunir e somar forças na construção da sociedade que queremos: justa, democrática, ética e solidária, em um país soberano.
9 Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros
10 de Setembro de 2011, Porto Velho, Rondônia
Construir a sociedade e o país que queremos exige mobilização permanente e participação ativa na luta pelo bem comum. É a política do protagonismo que pode transformar nossas vidas, ruas, bairros e cidades e garantir a ação eficaz de um Plano Nacional de Desenvolvimento Urbano na consolidação de cidades sustentáveis, respeitando-se os direitos universais e a plena cidadania, com saúde, educação, transporte, habitação, saneamento básico, trabalho, segurança e lazer.
Se vida digna inclui o direito à moradia, inclui também o direito à terra. Cidade e campo unidos na punição dos crimes e assassinatos de sindicalistas, principalmente nas zonas rurais que se multiplicam no norte do país. O Brasil convive com esses dois mundos. De um lado, a busca do mundo civilizado da agricultura familiar e da segurança alimentar, de outro, a miséria, a concentração de renda, a barbárie.
São conflitos que se sucedem no continente e que apontam a saída pela integração social, cultural, política e econômica da América Latina, com alternativas comuns para a Amazônia, com estratégias energéticas enraizadas na realidade social, e projetos que resgatem nossa história e passado comum em respeito às diferenças culturais de cada país e em defesa dos direitos universais da classe trabalhadora.
Na luta por direitos, o Salário Mínimo Profissional (SMP) é um marco histórico do movimento de engenheiros no Brasil. E se intensifica com a ameaça de sua extinção, em momento ímpar da engenharia e da economia nacional, com a engenharia ascendendo como eixo do desenvolvimento com sustentabilidade ambiental.
A discriminação às mulheres em um mercado de trabalho que, culturalmente, assume a predominância masculina exigiu neste encontro, fruto de luta antiga, a consolidação da Diretoria da Mulher para que direitos e participação sejam ampliados.
Destaque internacional com a descoberta do Pré-Sal, riqueza nacional que deve servir prioritariamente ao combate à fome e à pobreza, o Brasil deve garantir a destinação dos recursos obtidos, inclusive os royalties, para o povo brasileiro. Assim deve ser em todas as áreas da economia, desde a extração de recursos naturais até o uso adequado de energias alternativas renováveis.
Assumimos o compromisso, no estado que abraça alguns dos maiores projetos de Usinas Hidrelétricas do país, de lutar pela apropriação social da energia. Assumimos, ainda, o compromisso de combater as privatizações do setor elétrico que nos obrigam a pagar uma das mais caras tarifas de energia elétrica do mundo ou qualquer outro processo de privatização que venha a ameaçar a soberania nacional.
Conclamamos publicamente a nação brasileira a reunir e somar forças na construção da sociedade que queremos: justa, democrática, ética e solidária, em um país soberano.
9 Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros
10 de Setembro de 2011, Porto Velho, Rondônia
Este artigo foi publicado no website da Fisenge [http://www.fisenge.org.br/] em 11/09/2011 às 14:04 na seção Notícias Home, Notícias.
ELEIÇÃO DA FISENGE
Foi eleita na tarde de sábado, dia 10/09/2011, a nova diretoria da Fisenge.
Um marco importante foi a eleição de mais de 30% de representação feminina (incluindo a suplência). “Temos três mulheres na composição da diretoria executiva e uma na suplência.
Seguiremos juntos na luta pelos direitos dos profissionais e pela construção de uma sociedade justa e igualitária, pautada pelo desenvolvimento social sustentável”, disse o presidente Carlos Roberto Bittencourt (Senge-PR), reeleito para o triênio 2011/2014.
Bittencourt também agradeceu e homenageou o empenho e a contribuição dos diretores da gestão anterior. (2008/2011).
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