quarta-feira, 15 de junho de 2011

Diretor do Senge-Mgá, participa do debate sobre infraestrutura, em Colorado

Mais de 40 pessoas, incluindo autoridades, engenheiros e arquitetos, participaram da agenda Parlamentar de Colorado realizada na última terça-feira (dia 14) no antigo plenário da Câmara Municipal.

A Agenda é desenvolvida pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (Crea-PR) com o objetivo de melhorar a infraestrutura das cidades do estado.


Fonte: Paraná em Debate
http://www.paranaemdebate.com/?p=1927
 Durante o encontro foram debatidas diversas propostas para a região de Colorado. O diretor adjunto do Sindicato dos Engenheiros do Paraná – regional Maringá, Orlando Lisboa, falou sobre o programa federal de agricultura de baixo carbono (Programa ABC), que oferece uma linha de investimento do BNDES, com até 12 anos para pagamento e juros de 5,5% ao ano.

São financiáveis, pelo programa ABC, despesas relacionadas à elaboração de projeto técnico, georreferenciamento e regularização ambiental; adubação verde e plantio de cultura de cobertura do solo; aquisição de sementes e mudas para formação de pastagens, culturas e florestas; entre outros projetos voltados para a redução das emissões de gases de efeito estufa nas atividades agropecuárias e que contribuam para a redução do desmatamento. “Nossa intenção é incentivar os produtores rurais da região a utilizarem esta linha de crédito, que é bem ampla e tem juros acessíveis”, explica Lisboa.

Outro assunto debatido no encontro foram os resíduos sólidos, cuja abordagem do tema foi feita pelo engenheiro Osvaldo Danhoni. Também foi firmado um convênio de mútua cooperação de fiscalização entre o município e o CREA-PR.

O prefeito de Colorado, Marcos José Consalter de Mello, que é engenheiro civil, elogiou a iniciativa da realização da agenda na cidade. “Por se tratar de assuntos pertinentes a profissionais que estão em plena atividade, vejo como muito importante a descentralização dos eventos. É uma oportunidade do Crea se aproximar dos profissionais”.

Agenda Parlamentar
Nas edições anteriores, somados 2009 e 2010, cerca de 300 municípios do Paraná foram contemplados com o programa. O objetivo, agora, é abranger os 399 municípios. Além disso, simultaneamente, buscar envolver todo o poder público: vereadores, deputados, senadores, governadores, prefeitos, secretários e ministros. O que antes não acontecia, já que se envolviam no programa apenas autoridades políticas municipais.

Diretores do Senge-Mgá participam da Agenda Parlamentar de Paiçandu 

A cidade de Paiçandu recebeu na última segunda-feira (2) a Agenda Parlamentar, um programa desenvolvido pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (CREA) que visa melhorar a infraestrutura das cidades. O prefeito Vladimir da Silva e vereadores participaram e aprovaram a iniciativa.

  
Fonte: O diário, blog Lucienne Silva
 O engenheiro Samir Jorge, Diretor Regional do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR), lembrou durante o evento, a importância de as prefeituras manterem engenheiros nas administrações municipais. “Entre outras vantagens, está o fato de que estes profissionais elaboram bons projetos para viabilizar recursos federais e estaduais existentes”.

O Coordenador de Engenharia da Caixa Econômica Federal, Renato Revoredo Delgado, complementou a opinião de Samir Jorge. “Os projetos são analisados e, quando há necessidade, é preciso realizar ajustes. Se a prefeitura não tem um engenheiro à disposição, esses ajustes podem atrasar a tramitação dos projetos”, enfatizou. Delgado também ressaltou que muitas vezes é possível incluir no orçamento o custo da elaboração do projeto.

Durante o evento foi apresentado a Elaboração dos Estudos Básicos de Desenvolvimento Regional (EBDR), que está sendo desenvolvida pelo CREA-PR, com base nos principais problemas de cada região. Na Região Metropolitana de Maringá, o tema escolhido para compor o EBDR é “Agricultura de Baixo Carbono”.

O Engenheiro Agrônomo Angelo Libério Robertina, diretor do Senge, conselheiro do Crea e técnico da Emater, falou sobre Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Segundo o técnico, existem cerca de 2 bilhões de dólares à disposição a 5% de juros ao ano, “mas não existem projetos”. Ele frisou que os projetos devem ser agroecologicamente corretos, ou seja, contribuir para a redução da quantidade de carbono emitido na natureza. Os projetos podem ser direcionados para construção de estradas, pontes e conservação do solo entre outros fins e não há limitação de área, podendo esta ser individual ou coletiva.

Para o presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Maringá, o engenheiro civil Altair Ferri, trabalhos como este, desenvolvido pelas entidades de classe, contribuirá de forma efetiva para o desenvolvimento da região.

Estiveram presentes na reunião representantes de prefeituras, câmaras municipais, associações e profissionais da área de engenharia e arquitetura de Paiçandu, Nova Esperança, Mandaguaçu, São Jorge do Ivaí, Atalaia, Ivatuba e Maringá. Entre as autoridades, participaram o prefeito de Paiçandu, Vladimir da Silva, o Secretário de Desenvolvimento William Izepão, e os vereadores Dolores Zavatini, Eliana Fuzari, Valdir da Fonseca e Waldomiro Oliveira.

 De acordo com o gerente do CREA-PR, Edgar Tsuzuki, os vereadores, inclusive, solicitaram ao Conselho a realização de palestras técnicas sobre Resíduos Sólidos e Reaproveitamento de Resíduos da construção civil. “Estamos nos organizando para viabilizar a realização das palestras já nos próximos dias”, destaca Tsuzuki.

Um convênio de mútua cooperação de fiscalização, entre os municípios e o CREA-PR. “Com este convênio, CREA e prefeituras terão mais agilidade no trâmite de informações”, destaca o gerente do CREA-PR, regional de Maringá, Edgar Tsuzuki.

REUNIÃO  CD  - Curitiba


Edição:  Eng.Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida

16/04/2011

Feita a abertura, o Presidente Fanini fez uma explanação sobre o mercado atual da engenharia no Brasil, onde estudos demonstram que aumentou a rotatividade no mercado de trabalho dos engenheiros com o aquecimento da economia, que trocam o emprego profissional por outro que remunere melhor.  
    
Pela Regional de Maringá, estavam presentes os Delegados Eng.Samir Jorge,
Ângelo Robertina e Orlando Lisboa de Almeida


O IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada fez um estudo do setor baseado em dados históricos e correlação com a evolução do PIB.    E no estudo não se levou tanto em conta que muitos engenheiros se formam e não vão atuar no ramo da engenharia.    O conhecimento de cálculos ajuda os engenheiros em concursos públicos, mesmo de outras áreas que utiliza este meio para se colocar no mercado com um salário mais adequado.

    No passado recente, estudos demonstram que os engenheiros perderam em média um terço do salário corrigido.    

Nos períodos economicamente desfavoráveis, não teve governo para ajudar os profissionais.   Agora que o mercado está aquecido e que os engenheiros têm potencial para melhorar os salários, o patronato vai pedir socorro ao governo no sentido de facilitar a entrada de profissionais do exterior para não elevar a média salarial do profissional da engenharia.

Muitos profissionais não estão atuando no ramo e se houver um acréscimo do salário real da categoria, com certeza muitos colegas poderão retornar aos empregos no setor.

O patronato, para tentar achar argumentos para a tese da falta de engenheiros, tem feito inclusive comparação com o número de engenheiros por grupo de mil habitantes de países como Malásia, etc.    Só que não é correto comparar um país que tem o PIB com grande concentração de produtos de alta tecnologia (que demanda mais engenheiros), com países que tem boa parte do PIB lastreado em produtos primários, como no caso do Brasil, produtos estes que demandam grau diferente de aparato tecnológico.

A respeito do tema, o colega e Diretor Bitencourt lembrou que no site do Confea tem informações interessantes nessa área e outras informações dão conta de que o Presidente atual do Confea tem dado declarações que endossam a tese da falta de engenheiros, o que faz coro com o patronato.

O Eng. Fanini expôs dados da RAIS Relação Anual de Informações Sociais (do PIS-PASEP), motrando os profissionais em emprego formal.

     Média de salários dos engenheiros em emprego formal, pela RAIS, no período de 2003 a 2009:


Ano

Valor médio do salário do engenheiro no Brasil
2003
R$.4,3 mil
2004
4,8 mil
2005
5,1 mil
2006
5,5 mil
2007
5,8 mil
2008
6,5 mil
2009
7,1 mil



  
 No período de 2003 a 2008, o salário nominal do engenheiro subiu 63,49% e no mesmo período o INPC subiu 47,50%.      Portanto, em termos corrigidos, no período o salário médio do engenheiro empregado só teve um crescimento de 16 pontos percentuais.

Dados do PNAD   Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar

     De 2004 a 2009, a ocupação na engenharia subiu de 313.000 profissionais para 422.000, com dados bastante interessantes levantados:
    
No período 2005-2009:
     Vagas ofertadas em cursos de engenharia no Brasil:
137 mil, 156 mil, 179 mil, 212 mil, 261 mil, totalizando 945.000.
     Neste mesmo período, só ingressaram efetivamente nos cursos de engenharia 550 mil estudantes.    Há portanto, uma capacidade ociosa grande nos cursos já existentes.
    
O Censo do Ensino superior – INEP/MEC constatou que no período de 2005 a 2008, se formaram 188.000 engenheiros.    (31 mil, 35 mil, 37 mil, 38 mil, 45 mil em conta aproximada respectivamente). 

Dos 188 mil formados no período, só 109.000 engenheiros foram para o mercado do ramo.    

764.000 engenheiros registrados no CREA e destes, 422.000 estão em função específica da engenharia no Brasil.
     O palestrante é da opinião de que o currículo dos cursos de engenharia no Brasil em geral está desatualizado e o Eng. Bittencourt lembra que é a bola da vez na atualidade.
     Um colega do plenário lembrou que as empresas na área da engenharia só contratam, por exemplo, engenheiros de segurança, por força da lei e de acordo com certos parâmetros de número de empregados, etc.    As empresas deveriam estar não só preocupadas com o mínimo que a lei exige, mas com a efetiva segurança das pessoas, dos colaboradores nas obras.
     O colega Soares lembra que aqui no Brasil em geral não temos uma Política de Nação, com planejamento e visão de futuro.   Há no máximo uma visão de um mandato político.
     Lembrado que nosso ensino básico é fraco e os estudantes que conseguem entrar nos cursos de engenharia geralmente patinam para acompanhar os estudos.   Muitos desistem por falta de preparo prévio.    Também a condição da desigualdade da renda exerce influência sobre a capacidade de pagar pelo curso, quando é o caso.    Há o caso de cursos noturnos freqüentados por alunos que cumprem jornada de trabalho de dia e ficam prejudicados na condição de obter rendimento estudantil.
     Foi lembrado pelo companheiro Eng.Ângelo Robertina, que tentam colocar para o engenheiro empregado, que este é diferente dos demais assalariados, mas devemos lembrar que na luta de classe (e a mais valia), o engenheiro vende sua força de trabalho como todo trabalhador e tem que ter consciência disto e lutar por melhores condições de trabalho e de remuneração.
     No plenário um colega lembrou que no caso do Médico, independente da especialização ou não, o cidadão é primeiramente Médico.    A Engenharia está bem pulverizada e se dilui um pouco o fato de que acima de tudo, somos profissionais da Engenharia.
    No evento do CD foram discutidos temas como eleição no SENGE PR, principais transformações do Senge PR (equipe própria de advogados, profissionais da imprensa, etc.) e a prestação de contas do último exercício da nossa Entidade.


domingo, 5 de junho de 2011

Engenheiro Samir é eleito Diretor do Senge-Mgá

Sindicalista incasável na batalha pelo direito e valorização dos profissionais, assim como pelo bem estar social e coletivo, o Eng. Samir foi reeleito para o mandato de 2011-2014 do Senge Maringá.

Engenheiro Samir Jorge, Diretor Regional do  Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR)
Fonte: AEAM
  Diretoria Regional SENGE-Maringá

Diretor Regional: SAMIR JORGE (UEM)

Diretor Reg. Adjunto Secretário: SANDRA M. N. CARDOSO

Diretor Reg. Adjunto Financeiro: ORLANDO LISBOA DE ALMEIDA (BANCO DO BRASIL)

Diretores Regionais Adjuntos: ANGELO LIBERIO ROBERTINA (EMATER); ERNI LIMBERGER (EMATER); MARIA FELOMENA A.O. SANDRI ; RODRIGO AFONSO VICENTE ; SAID JORGE DAHER; SÉRGIO INÁCIO GOMES (COPEL) 

Presidencia
O engenheiro eletrônico Ulisses Kaniak acaba de ser eleito o novo presidente do Senge-PR, para o triênio 2011/2014, com início em julho próximo. A chapa única para a Diretoria Executiva, intitulada Renovação e Fortalecimento, obteve 802 votos, sendo que 33 associados votaram em branco e oito anularam o voto. A eleição contou com a participação de 37% dos sócios aptos a votar.


Kaniak acompanhou o resultado das eleições na Sede do Senge-PR, onde foi realizada a apuração, e agradeceu a participação dos mais de 800 associados que votaram na eleição. “Fico muito feliz com a participação recorde de nossos representados e mantenho o compromisso de dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado pelo Sindicato há 76 anos, e em especial ao movimento contínuo de renovação iniciado há mais de duas décadas sob a gestão de nosso saudoso amigo Daniel Lopes de Moraes”.

Diretorias Regionais
Também foram eleitas as diretorias regionais do Sindicato, nas cidades de  Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Londrina.

Na região de Pato Branco, única que contou com duas chapas inscritas disputando a eleição, a vencedora foi a Chapa 1, que manteve como diretor regional o engenheiro agrônomo Rudmar Luiz P. Dos Santos.Nas demais cidades, houve apenas uma chapa inscrita para a diretoria regional.
 Em Campo Mourão foi eleito o Engenheiro Agrônomo Manoel Genildo Pequeno. Em Cascavel a diretoria será liderada pelo engenheiro eletricista Harry Fockink. A diretoria de Foz do Iguaçu terá como novo diretor regional o engenheiro eletricista José Quirilos Assis Neto. Na região de Francisco Beltrão o novo diretor será o engenheiro civil Itamir Montemezzo. A diretoria regional de Londrina continuará sendo presidida pelo engenheiro eletricista Wilson Sachetin Marçal.

PPP - Planejamento e Políticas Públicas

PPP - Planejamento e Políticas Públicas
IPEA

CRISE FINANCEIRA GLOBAL

CRISE FINANCEIRA GLOBAL
IPEA

CARTA DE CONJUNTURA

CARTA DE CONJUNTURA
IPEA